o Acaso
Se há coisa que me aborrece tremendamente é quando alguém diz “nada acontece por acaso”, tudo porque uma simpática, que queria ganhar uns trocos, resolveu começar a escrever e lá lançou a frase. Actualmente, meio mundo português passou a acreditar que o acaso não existe e que tudo tem uma razão para acontecer, só porque a moçoila o disse.
Ora a Malta acredita na ciência, onde existe o erro e a probabilidade de algo acontecer por acaso e, está a ser difícil demoverem-me dessa explicação matemática. Esta introdução serve para explicar uma conversa que”urubservei” um dia destes, entre duas amigas. O tema foi o acaso.
Amiga A.: Existe algum homem que nalgum momento te tenha feito cócegas?
Amiga B: Depende do sítio.
Amiga A: Depende do sitio? como assim?
Amiga B: Depende se as cócegas são físicas, intelectuais ou na alma.
Amiga A: Vamos começar pelas físicas. Se um homem te fizer cócegas físicas que fazes?
Amiga B: Primeiro falo comigo, depois falamos a dois e poderá colocar-se as cócegas em prática.
Amiga A: E depois?
Amiga B: Depois? Ou as cócegas funcionam ou não, mas às vezes nem se passa à prática. Por vezes acontece que, ao falares com a pessoa passam as cócegas físicas todas. Quando funcionam são o paraíso!
Amiga A: E já conheceste algum homem que te fizesse cócegas intelectuais?
Amiga B: Sim, já. Mas a grande maioria, logo na primeira conversa, passam-te as cócegas todas. São raros os que fazem cócegas intelectuais. Mas quando fazem é das melhores cócegas que se possam ter.
Amiga A: E cócegas na alma?
Amiga B: Dessas? A probabilidade de acontecer é nula. Ou seja, estatisticamente a probabilidade de encontrares um homem que te faça cócegas na alma é o acaso.
Penso que o que a amiga B. referiu também acontece com os moçoilos. Talvez esteja errada e afinal a ciência não tem sentido nenhum e quem tem razão é a moçoila que escreve livrinhos. Por isso digam aqui à malta, porque insistimos tanto em encontrar o que só acontece por acaso?
Ora a Malta acredita na ciência, onde existe o erro e a probabilidade de algo acontecer por acaso e, está a ser difícil demoverem-me dessa explicação matemática. Esta introdução serve para explicar uma conversa que”urubservei” um dia destes, entre duas amigas. O tema foi o acaso.
Amiga A.: Existe algum homem que nalgum momento te tenha feito cócegas?
Amiga B: Depende do sítio.
Amiga A: Depende do sitio? como assim?
Amiga B: Depende se as cócegas são físicas, intelectuais ou na alma.
Amiga A: Vamos começar pelas físicas. Se um homem te fizer cócegas físicas que fazes?
Amiga B: Primeiro falo comigo, depois falamos a dois e poderá colocar-se as cócegas em prática.
Amiga A: E depois?
Amiga B: Depois? Ou as cócegas funcionam ou não, mas às vezes nem se passa à prática. Por vezes acontece que, ao falares com a pessoa passam as cócegas físicas todas. Quando funcionam são o paraíso!
Amiga A: E já conheceste algum homem que te fizesse cócegas intelectuais?
Amiga B: Sim, já. Mas a grande maioria, logo na primeira conversa, passam-te as cócegas todas. São raros os que fazem cócegas intelectuais. Mas quando fazem é das melhores cócegas que se possam ter.
Amiga A: E cócegas na alma?
Amiga B: Dessas? A probabilidade de acontecer é nula. Ou seja, estatisticamente a probabilidade de encontrares um homem que te faça cócegas na alma é o acaso.
Penso que o que a amiga B. referiu também acontece com os moçoilos. Talvez esteja errada e afinal a ciência não tem sentido nenhum e quem tem razão é a moçoila que escreve livrinhos. Por isso digam aqui à malta, porque insistimos tanto em encontrar o que só acontece por acaso?
Comentários
Tou com tu, eu limito-me a viver :D
Beijo
"Esperar o inesperado"... Gosto!
Esta expressão traduz bem a superficialidade com que a maioria dos seres vivem. É assim pró "poético-pastoril" - e eu costumo gostar dessas andanças -, mas não real.