Mind the Gap...
A malta foi Tia-Avó neste fim-de-semana (eh pá! Parece estranho mas o sobrinho mai velho já tem os seus 23 anitos). Tó-day, lá fui visitar o people, ver a criança e matar saudades do sobrinho mai novo.
Há quem sinta o Gap geracional, eu raramente o senti em relação aos miúdos. Ou seja, Quando era criança senti (sim! A vossa amiga cricket além de rodas baixas já foi um cadinho mai piquena) em relação ao Papai. Quanto às gerações que estão um “cadinho” antes da minha, não o sinto.
Beim, explicações à parte, era para dividir convosco este meu grande momento com o sobrinho mai novo. O sobrinho veio todo contente apresentar-me uma banda nova que adora, os Tara Perdida. Azar o dele, a tia conhece (não é muito fã, mas conhece) depois passamos para a outra banda, o sobrinho adora os Silence 4.
Sobrinho: Ai e tal, tia são o melhor. Ai e tal não existe melhor. Ai e tal, a musica little respect é o melhor!!!!
Eu: sabias que o original é de uma banda do tempo em que a tia tinha a tua idade?
Sobrinho: seriooooooo?
Eu: Sim, vamos ver, são os Erasure.
Colocamos no youtube e o sobrinho fica de boca aberta!!!!!
Sobrinho: Tia, tãoooooooooooo gayssssss!!!!!
Eu:…. Achas?
Sobrinho; yap!
Eu: Então: vamos ver outras bandas do tempo da tia, ok?
Sobrinho: boraaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Eu: olha, vamos ver os Classix Noveaux.
Sobrinho: Tiaaaaaaaa, tão gaysssssss!!!!!!!!!!
Eu: Mas dá para veres onde o Marilyn Maison foi beber?
Sobrinho: yap!
Lá expliquei ao miúdo que existia em Lisboa um place chamado Gartejo (actualmente dividido em restaurante e a discoteca Garage) onde a tia ia ver a maioria das bandas sem pagar qualquer bilhete. O que deixou o miúdo admirado por haver um sitio com tal andamento. Hoje em dia temos de ir a concertos ao vivo para ver as bandas que gostamos. (estou a imaginar a Amy Casa dos Vinhos a actuar bêbeda e heroinizada na Gartejo, tinha levado com uma garrafa de Mine na tola).
Continuamos pela música de outros tempos. Lá vimos os Duran-Duran, Spandau Ballet e para não falar nos nossos Heróis do Mar. Depois saltamos para o Rock. E entre Deff Lepard, Van Hallen, D-A-D, Cult, e mais alguns paramos nos AC-DC.
Sobrinho: uau tia, curte só este sommmmmm.
Eu: A tia já o curtiu muito esse som ;)
Sobrinho: Tia, olha bem como ele toca a guitarra, que máximooooooo, gostava de tocar assim!!!
Eu: treina sobrinho e um dia tocarás guitarra como ele.
O miúdo ficou encantado com todas as bandas e com tanta música desconhecida, e boa, que lhe entrava pelos ouvidos. E eu ficava ali eternamente a saborear aqueles momentos em que um miúdo não se importa de dividir coisas de outro tempo, pelo prazer de ouvir música. Claro que a tia também não se importa de dividir as músicas que ele apresenta.
Depois deste momento, abraços e beijos, paródia e brincar imenso. Jogar à bola na cozinha e deixar a minha cunhada de cabelos em pé.
Há quem sinta o Gap geracional, eu raramente o senti em relação aos miúdos. Ou seja, Quando era criança senti (sim! A vossa amiga cricket além de rodas baixas já foi um cadinho mai piquena) em relação ao Papai. Quanto às gerações que estão um “cadinho” antes da minha, não o sinto.
Beim, explicações à parte, era para dividir convosco este meu grande momento com o sobrinho mai novo. O sobrinho veio todo contente apresentar-me uma banda nova que adora, os Tara Perdida. Azar o dele, a tia conhece (não é muito fã, mas conhece) depois passamos para a outra banda, o sobrinho adora os Silence 4.
Sobrinho: Ai e tal, tia são o melhor. Ai e tal não existe melhor. Ai e tal, a musica little respect é o melhor!!!!
Eu: sabias que o original é de uma banda do tempo em que a tia tinha a tua idade?
Sobrinho: seriooooooo?
Eu: Sim, vamos ver, são os Erasure.
Colocamos no youtube e o sobrinho fica de boca aberta!!!!!
Sobrinho: Tia, tãoooooooooooo gayssssss!!!!!
Eu:…. Achas?
Sobrinho; yap!
Eu: Então: vamos ver outras bandas do tempo da tia, ok?
Sobrinho: boraaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Eu: olha, vamos ver os Classix Noveaux.
Sobrinho: Tiaaaaaaaa, tão gaysssssss!!!!!!!!!!
Eu: Mas dá para veres onde o Marilyn Maison foi beber?
Sobrinho: yap!
Lá expliquei ao miúdo que existia em Lisboa um place chamado Gartejo (actualmente dividido em restaurante e a discoteca Garage) onde a tia ia ver a maioria das bandas sem pagar qualquer bilhete. O que deixou o miúdo admirado por haver um sitio com tal andamento. Hoje em dia temos de ir a concertos ao vivo para ver as bandas que gostamos. (estou a imaginar a Amy Casa dos Vinhos a actuar bêbeda e heroinizada na Gartejo, tinha levado com uma garrafa de Mine na tola).
Continuamos pela música de outros tempos. Lá vimos os Duran-Duran, Spandau Ballet e para não falar nos nossos Heróis do Mar. Depois saltamos para o Rock. E entre Deff Lepard, Van Hallen, D-A-D, Cult, e mais alguns paramos nos AC-DC.
Sobrinho: uau tia, curte só este sommmmmm.
Eu: A tia já o curtiu muito esse som ;)
Sobrinho: Tia, olha bem como ele toca a guitarra, que máximooooooo, gostava de tocar assim!!!
Eu: treina sobrinho e um dia tocarás guitarra como ele.
O miúdo ficou encantado com todas as bandas e com tanta música desconhecida, e boa, que lhe entrava pelos ouvidos. E eu ficava ali eternamente a saborear aqueles momentos em que um miúdo não se importa de dividir coisas de outro tempo, pelo prazer de ouvir música. Claro que a tia também não se importa de dividir as músicas que ele apresenta.
Depois deste momento, abraços e beijos, paródia e brincar imenso. Jogar à bola na cozinha e deixar a minha cunhada de cabelos em pé.
Isto para explicar que não sinto o Gap geracional. Todos os miúdos e miúdas têm o seu ataque de criançolas (até os adultos têm), mas passam por mim miúdos e miúdas excepcionais, ou que são bem maduros para a idade.
Contudo, será que a minha inner child se aproxima da deles nestes momentos? É que eu ainda não percebi qual o mal de jogar à bola na cozinha?????? E o sobrinho também não!!!
Comentários
Vomecei acarmessis.
Primeiro não explicas, fazes o que eu faço, botas os putos a ouvir. Eles gostam ;) desde que a musica seja boa eles ouvem... é sempre bom descobrir que eles até gostam.
Mas há que botar o miudo a ouvir tudo, certo? não ficar só pelo mesmo genero de estilo ;)
experimenta...
Gap Geracional, na música!!
Eu cá acho q qdo a música é BOA é simplemente Música...e qdo os putos descobrem um mundo p lá do Morangos c Açucar, ficam de certo fascinados...
Eu cá digo isso pq o meu gosto vai desde Marilyn Maison...a Mariza...passando por Xutos e Da weasel...diversificado, não...apenas gosto de Boa Música!!!
Qto a jogar à bola na cozinha...aí sim à Gap...mas é aquele típico entre mãe e filho! lol
Bjs directos de Amesterdam.
Para mim, a disponibilidade é a palavra-chave!
Vai uma raquetada da cozinha para a sala?!?! ;)
Beijos poéticos
TENHO DITO
Na minha cozinha joga-se à bola, raquetis.. Mas eu sou só tia ;) ahhh e tia-avó... bah!
jus
Como sempre acrescentar algo ao teu comentário é impossivel, está lá tudo ;)
Tadinhuuuuuu do teu futuro sobrinho... não desejo tanto mal ao meu
beijos ;)
Outros tempos!!!!! Sei lá!
eh pa!
eu faço tudo o que nós faziamos com o meu sobrinho ;) além de jogar à bola na cozinha... mas acho que é mesmo só para ver a cunhada trepar pelas paredes ;)
beijos