Barcelona
Na minha primeira viagem a Barcelona o objectivo foi fazer a rota de Gaudi. Na segunda visita à cidade, fiquei em casa do meu amigo F. (espanholito de Saragoça que mora ali na Calle Bailén) fui decidida a ir por menos dias e estar apenas por estar. Passear pela cidade, sentar-me numa esplanada qualquer ali no Passeo da Gracia e observar a cidade mover-se.
Esta viagem a Barcelona que vos vou contar não estava programada nem tão pouco tinha decidido o que fazer. Talvez uma mistura das duas viagens anteriores. Não sei!! Para mim, Barcelona foi feita para namorar, contudo nunca namorei nesta cidade, nunca aconteceu.
Estava a malta quieta e sossegada numa esplanada ali ao pé da Pedreira (no Passeo da Gracia, claro) de óculos de sol, torrando a testa e nariz, quando os vê. Dois moços altos passeando lado a lado e rindo. Achei-lhe logo piada, tinha um sorriso descomunal de franco. O moço aproximou-se de mim e pediu em espanhol se tirava uma foto aos dois amigos que estavam tão divertidos.
A malta, como qualquer bom português, percebe espanhol mas não fala. Recuso-me a fazer figuras tristes e falar Portunhol. Sem uma palavra, peguei na máquina e tirei uma foto aos dois. Agradeceu-me e sentou-se na minha mesa pedindo licença. O amigo ficou um pouco sem jeito e aproximou-se à cautela, não vá aqui a malta dar um estalo no outro e sobrar qualquer coisa para ele.
Ao mesmo tempo que se sentava perguntou-me de onde era, ao que respondi, e ele contente referiu em Português “Nós também”. O amigo sentiu-se à vontade para se juntar a nós, perguntou o que queríamos beber e foi ao café pedir.
Esta viagem a Barcelona que vos vou contar não estava programada nem tão pouco tinha decidido o que fazer. Talvez uma mistura das duas viagens anteriores. Não sei!! Para mim, Barcelona foi feita para namorar, contudo nunca namorei nesta cidade, nunca aconteceu.
Estava a malta quieta e sossegada numa esplanada ali ao pé da Pedreira (no Passeo da Gracia, claro) de óculos de sol, torrando a testa e nariz, quando os vê. Dois moços altos passeando lado a lado e rindo. Achei-lhe logo piada, tinha um sorriso descomunal de franco. O moço aproximou-se de mim e pediu em espanhol se tirava uma foto aos dois amigos que estavam tão divertidos.
A malta, como qualquer bom português, percebe espanhol mas não fala. Recuso-me a fazer figuras tristes e falar Portunhol. Sem uma palavra, peguei na máquina e tirei uma foto aos dois. Agradeceu-me e sentou-se na minha mesa pedindo licença. O amigo ficou um pouco sem jeito e aproximou-se à cautela, não vá aqui a malta dar um estalo no outro e sobrar qualquer coisa para ele.
Ao mesmo tempo que se sentava perguntou-me de onde era, ao que respondi, e ele contente referiu em Português “Nós também”. O amigo sentiu-se à vontade para se juntar a nós, perguntou o que queríamos beber e foi ao café pedir.
O seu nome era J. e era de Artes. O moçoilo era uma pausa completa. Nos seus trinta e quatro anos, olhos pestanudos e cor de mel, de um mel claro que me perdia neles. A pele era dourada e os cabelos revoltos de um castanho claro. Não era o alto, loiro e lindo dos meus sonhos mas era simplesmente doce. Achei-o belo mas os meus pipinhos gritavam por sensual.
Cavaqueamos e constatei que eram do Porto. Decidido, convidou-me para fazer a rota de Gaudi com ele pois o amigo iria passear pelo Bairro da Gracia. Aceitei o convite e fui ver com o meu novo companheiro coisas que não tinha visto antes. Vi Gaudi pelos seus olhos e adorei, o homem sabia do que falava. Soube-me bem ouvir o seu tom de voz doce enquanto me explicava os feitos e desamores de Gaudi. O seu sentido de humor era delicioso, brincava com as palavras como ninguém, e os olhos brilhavam como criança irrequieta e traquina.
Tudo era perfeito, a cidade a arte e ele. Falava de si com uma facilidade imensa e não questionava. Apenas estava pelo prazer de estar. O ponto seguinte a visitar era o Parque Guell e quando avistávamos a cidade, puxou-me para perto dele e sussurrou ao meu ouvido “quero-te”. Roubou-me um beijo, mais que permitido, sufocante, louco e intenso, enquanto os meus dedos passeavam por entre os seus cabelos, puxando ao de leve de desejo intenso. As suas mãos deslizavam fortes pelas minhas costas, o toque… ai, o toque na minha pele… e o cheiro dos seus cabelos… fez-me uma festa no rosto e olhei no fundo dos seus olhos e ouvi…
Maria: Jiminy, queres vir jantar, ou adormeceste?
Eu: Eh pá, tens um sentido de oportunidade incrível!!! Não me podias ter deixado apalpar o moço? Bah!!!!
Cavaqueamos e constatei que eram do Porto. Decidido, convidou-me para fazer a rota de Gaudi com ele pois o amigo iria passear pelo Bairro da Gracia. Aceitei o convite e fui ver com o meu novo companheiro coisas que não tinha visto antes. Vi Gaudi pelos seus olhos e adorei, o homem sabia do que falava. Soube-me bem ouvir o seu tom de voz doce enquanto me explicava os feitos e desamores de Gaudi. O seu sentido de humor era delicioso, brincava com as palavras como ninguém, e os olhos brilhavam como criança irrequieta e traquina.
Tudo era perfeito, a cidade a arte e ele. Falava de si com uma facilidade imensa e não questionava. Apenas estava pelo prazer de estar. O ponto seguinte a visitar era o Parque Guell e quando avistávamos a cidade, puxou-me para perto dele e sussurrou ao meu ouvido “quero-te”. Roubou-me um beijo, mais que permitido, sufocante, louco e intenso, enquanto os meus dedos passeavam por entre os seus cabelos, puxando ao de leve de desejo intenso. As suas mãos deslizavam fortes pelas minhas costas, o toque… ai, o toque na minha pele… e o cheiro dos seus cabelos… fez-me uma festa no rosto e olhei no fundo dos seus olhos e ouvi…
Maria: Jiminy, queres vir jantar, ou adormeceste?
Eu: Eh pá, tens um sentido de oportunidade incrível!!! Não me podias ter deixado apalpar o moço? Bah!!!!
Comentários
Não foi uma epifania e muito menos uma visão. Foi apenas um sonho com alguém do passado e o que retirei foi de muito bom agrado para relacionamentos futuros ;)
Quem me conhece, sabe que gosto de homens altos loiros e lindos de preferência do Norte da Europa, e o Malato não tem os requisitos, está fora de questão.
;)
A minha cidade!
Namorei muito em Barcelona, mas não com uma pessoa, com toda a gente. Em Barcelona namora-se com toda a gente...
Barcelona é gente.
Toda a gente!
A minha cidade!
E PUFFF!! Fez-se o Chocapic!!
Oh minha Jiminy, as ampoilas! As ampoilas!!
Ah e manda a Maria de férias, assim não te acorda mais em momentos inoportunos!! ;)
Nois duas temos uma voyage, mas desta vez a Saragoza!!
...e já agora, é de louvar a preferência pelo público nortenho!
Beijos poéticos
TENHO DITO
Eu a pensar que Barcelona era só minha! afinal não é ;)
Eu ja namorei muito em Barcelona, mas não com muita gente, só mesmo comigo.
Adoro namorar comigo quando por lá passo... afff dava lá um saltinho se a minha religião (money) permitisse
Ainda pensei bater na Maria, mas não ía correr bem ;)
Por falar em Saragoza o piqueno T. deve estar de regresso, não? tainas? tinis? ahahahahahahah
Norte é Norte ;)
beijos
Penso que ele não perde os Santos Populares!!!
E tu, põe-te fina, senão teremos a nossa 40ª discussão!!!