O Papelinho
A malta precisava de um papelinho comprovativo de algo para apresentar no sítio tal para comprovar que a malta tinha competências para uma função específica. “Atão”, a malta vai para o local indicado para lhe passarem o papelinho que deveria ter sido enviado à moça em 2005 e caso não esteja enganada estamos em 2008, penso eu de que!
Ora, a malta lá no place espera meia hora para ser atendida e é-lhe dito que terá de enviar um e-milio. Após o e-milio enviado a malta recebe um tó-fonema e a Sôtora lá do sítio refere que a malta não tinha direito ao papelinho, daí o motivo à malta nunca o ter recebido. A malta começa a ficar com a visão turva, a hiperventilar e a ver tudo às cambalhotas.
Sobe um cadinho mais o tom de voz, assim faz conta num tom simpático e refere os porquês de ter direito ao papelinho. A sôtora lá se engasga e refere “ok eu vou providenciar o papelinho, venha buscá-lo ao place às tantas horas no secretariado ali na entrada”.
A malta no dia tal chega ao secretariado à hora marcada pela sôtora e pergunta se tem de tirar senha e esperar naquela fila descomunal apenas para receber o papelinho ao que o simpático, ao contrário, respondeu com umas trombas de palmo e meio “claro que sim!”. A malta esperou duas horas até chegar ao balcão e quando lá chega, após várias técnicas para controlar a ansiedade e a hiper-ventilação, calmamente pede “o Livro de Reclamações, if u please?!” Ao que foi questionado pela criança que a atende “Quer reclamar? Pu-kÊ?”
A malta refere o Pu-kê e manda chamar a chefe da secção à qual expõe o caso para não ter de fazer a reclamação por escrito. Entra tudo no maior streck porque o papelinho não estava lá como delineado à partida e a espera de duas horas por um papelinho não estava a ajudar. A chefe de secção refere “tenho de ir buscar o seu papelinho ao 3º andar, é no 3º andar, mas eu vou lá”. Como quem diz “eu sou chefe, não me posso deslocar ao terceiro andar porque me pode cair o salto alto, mas por ti até vou lá” (ao que eu achei muita piada).
Chega a chefe de secção e a Sôtora lá do place que tinha marcado o assunto todo com a moça e refere à moça “a jiminy é que percebeu mal, eu disse que era para ir ter comigo, por isso fiquei com o papel”
Imaginam a minha cara de parva (não muito diferente da normal) em que questiono de mim para mim…
“onde anda a qualidade no atendimento ao cliente? Hummmm? Primeiro, o procedimento leva a que uma pessoa espere duas horas só pela entrega de um papelinho. Segundo, a chefe terá de se deslocar para resolver o assunto ao cliente e frisa, estupidamente, que o vai fazer, quando devia de o fazer e estar calado. Por último “ai e tal a culpa não é nossa e afinal é sua porque percebeu mal!!!”
Ai estes serviços, lindios!!
Ora, a malta lá no place espera meia hora para ser atendida e é-lhe dito que terá de enviar um e-milio. Após o e-milio enviado a malta recebe um tó-fonema e a Sôtora lá do sítio refere que a malta não tinha direito ao papelinho, daí o motivo à malta nunca o ter recebido. A malta começa a ficar com a visão turva, a hiperventilar e a ver tudo às cambalhotas.
Sobe um cadinho mais o tom de voz, assim faz conta num tom simpático e refere os porquês de ter direito ao papelinho. A sôtora lá se engasga e refere “ok eu vou providenciar o papelinho, venha buscá-lo ao place às tantas horas no secretariado ali na entrada”.
A malta no dia tal chega ao secretariado à hora marcada pela sôtora e pergunta se tem de tirar senha e esperar naquela fila descomunal apenas para receber o papelinho ao que o simpático, ao contrário, respondeu com umas trombas de palmo e meio “claro que sim!”. A malta esperou duas horas até chegar ao balcão e quando lá chega, após várias técnicas para controlar a ansiedade e a hiper-ventilação, calmamente pede “o Livro de Reclamações, if u please?!” Ao que foi questionado pela criança que a atende “Quer reclamar? Pu-kÊ?”
A malta refere o Pu-kê e manda chamar a chefe da secção à qual expõe o caso para não ter de fazer a reclamação por escrito. Entra tudo no maior streck porque o papelinho não estava lá como delineado à partida e a espera de duas horas por um papelinho não estava a ajudar. A chefe de secção refere “tenho de ir buscar o seu papelinho ao 3º andar, é no 3º andar, mas eu vou lá”. Como quem diz “eu sou chefe, não me posso deslocar ao terceiro andar porque me pode cair o salto alto, mas por ti até vou lá” (ao que eu achei muita piada).
Chega a chefe de secção e a Sôtora lá do place que tinha marcado o assunto todo com a moça e refere à moça “a jiminy é que percebeu mal, eu disse que era para ir ter comigo, por isso fiquei com o papel”
Imaginam a minha cara de parva (não muito diferente da normal) em que questiono de mim para mim…
“onde anda a qualidade no atendimento ao cliente? Hummmm? Primeiro, o procedimento leva a que uma pessoa espere duas horas só pela entrega de um papelinho. Segundo, a chefe terá de se deslocar para resolver o assunto ao cliente e frisa, estupidamente, que o vai fazer, quando devia de o fazer e estar calado. Por último “ai e tal a culpa não é nossa e afinal é sua porque percebeu mal!!!”
Ai estes serviços, lindios!!
Comentários
Como conheço o teu British humor li logo a frase na forma correcta ;)
Beijos