Mulholland Drive




















A primeira vez que vi Mulholland Drive com Naomi Watts e Laura Elena Harring, foi depois de um jantar de amigos cá em casa, com um belo vinho tinto e finalizado por um Porto. Éramos 6 pessoas, e por muito que no final tivéssemos opiniões completamente diferentes sobre o filme, a verdade é que ninguém desistiu de o ver e ficamos todos envolvidos pelo mesmo. Lembro-me de ter ficado a pensar que o filme seria um sonho dentro de um sonho…

É isto, sem dúvida, que me encanta no cinema de David Lynch. Por muito vertiginoso e completamente incompreensível, leva-me por emoções estonteantes, deixando-me a pensar sobre a história que me foi passada muito depois do filme ter terminado sem nunca deixar de me fascinar.

Depois desse jantar, revi o filme esta noite entre umas pipocas e sem Porto a acompanhar, e não creio ter concluído o mesmo que conclui quando o vi pela primeira vez.

O auge do filme, para mim, está quando a “llorona de los Sangres” Rebecca del Rio canta “llorando” na famosa cena do Club Silencio onde nada é real e tudo é uma ilusão.

No entanto, descobri momentos novos, pequenas coisas que ganharam uma nova visão ou que me tinham escapado antes… Realidades dentro de realidades… Seja o que for, o fascínio continua o mesmo.

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